domingo, 30 de janeiro de 2011

Prática Leitora Multimidia

Prática Leitora Multimidia

Em tempos de pouca leitura toda prática é valida!
Professores são eternos intermediarios do saber,
e com isto aprendemos que temos que inovar diariamente,
as vezes improvisar é o mais certo, por isso sugerimos
que ao invés de escolhermos titulos ou obras para que
os alunos leiam, quem sabe se dermos a eles a sugestão de
tilulos como: Inocência de Visconde de Taunay ou O Cortiço
de Aluisio de Azevedo, textos bastante significativos direcionados
a jovens, levando estes a lerem estas obras,e então dramatizá-la
ou seja apresentá-las em forma de teatro para as demais turmas
ou ainda na praça onde mais pessoas possam assistir, dando enfasê
de que a leitura é um meio de lazer fácil, pratico e que nos dá
um imenso prazer pois pode ser compartilhada com inumeras pessoas
ao mesmo tempo.

texto produzido por
Maria Clair, Marlene e Melissa.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Tenho Flores Pra TI

Apesar dos tempos
Tenho flores pra ti;
Se o céu lacrimeja e lamenta
Tenho flores pra ti;
Se o choro é dolorido e a dor é tamanha
Tenho flores pra ti;
Se a paz é escorregadia e se vai
Tenho flores pra ti;
Se a vida perdeu a graça,
Ainda assim,
Tenho flores pra ti;
Mas se por acaso a morte vier,
De surpresa ou mansamente se aproximar
Certamente terei flores pra ti!


Maria Clair e Melissa

domingo, 16 de janeiro de 2011

( O gaúcho- a minha Revolução)


Enxaguar-se na bebida
é um ato interessante
o gaúcho fica alegre
nada mais lhe entristece
Só bebida não lhe engorda,
Muito menos lhe emagrece!
Por vezes vira gaiteiro,
valentão e declamador
É amigo do cavalo
e se diz bom domador!
Não trabalha, nem estuda
A bebida é o melhor que há
aprecia todas elas
Só despreza as parecidas
com o tal de guaraná!
Quando fica tragueado
O campo desaparece
Num céu bordado de estrelas
O pingo parece alado
Até o lado de apear esquece
Beber é um ritual sagrado
E cavalo não tem lado!

Marciano Schimitz (pintor gaúcho) - A Revolução
Artista conceituado que integrou movimentos de conscientização e interiorização da arte.

Sua obra é bastante eclética vai do movimento surrealista e da pintura metafísica ao muralismo sacro e ao nativismo.

Fazem parte do seu acervo obras públicas como a fachada escultorica do Teatro Municipal Paschoal Carlos Magno e o Monumento à Bíblia em Novo Hamburgo, ainda, as obras na Catedral de Pedra Nossa Senhora de Lurdes na cidade de Canela.



Esta pintura retrata um gaúcho triste, tendo como companhia o cusco e o cavalo na imensidão do campo. Escolhi essa imagem pintadapor Marciano Shimitz e o poema de Jayme Caetano Braun para denvolver a tarefa solicitada.


(Livro: PAVADAS E CANTARES -Jayme Caeteno Braun)


Bendito aquele que estuda

porque estudar é importante

Embora, o ignorante

tem sempre um santo que ajuda

Às vezes a sorte muda

quando existe um santo forte

Cada qual procura um norte

por isso não encabulo

-Que a tava que bota o culo

-é a mesma que bota a sorte!

Meu tetravô foi fronteiro,

meu bisavô domador

O meu avô-alambrador

e o meu pai foi -carreteiro

A mim não sobrou dinheiro

pra cursar a faculdade

Mas tive a felicidade

graças ao nosso senhor

E me tornei pavador,

pra guardar a identidade!

O estudo é muito bonito

e até muito necesário

Mas este cantor primário

cruzando o pago infinito

continua a trotezito,

mesmo sem ser diplomado

Eme sinto conformado,

o que é meu ninguém me toma

Pois duvido que um diploma

torne um burro, advogado!

Como é lindo colar grau

num salão de faculdade

Embora essa qualidade

não transforme o bom em mau

O Jayme Caetano Braun

dessa linha não se afasta

A inspiração não se gasta

nem me torna mais cruel

Eu conquistei um anel

O de gaúcho- e me basta!



quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Traição e Vingança

Um caso verídico de traição e assassinato acontecido entre duas famílias residentes no interior da pacata cidade de Santana da Boa Vista.
Um viúvo e uma viúva de certo tempo resolvem morar juntos e assim o fazem, de outro lado, um casal tradicional com quatro filhos, dois homens e duas mulheres, os homens já casados residem em Porto Alegre, as meninas uma adolscente, beira os 15 anos a outra ainda criança vive em companhia dos pais, num sítio no interior de Santana Boa Vista, casal vivendo uma crise conjugal, o marido começa a beber continua e demasiadamente, e as brigas começam diariamente: - A mulher cançada da crise conjugal resolve procurar o viúvo, através de telefonemas escondidos, porém o caso não se consuma, mas ela insiste até que a viúva desconfiada comente com os vizinhos sobre os ditos telefonemas, e isto vai como um telefone sem fio, passando de ouvido a ouvido, até cair nos ouvidos do marido, que passa a bater na mulher e ameaça-la, isto se estende por alguns meses.
Um dia a mulher sai de casa, no outro ela volta, e assim vão vivendo uma relação totalmente de faz de conta. No entanto as brigas são cada vez mais frequentes, as ameaças, cada vez mais concretas, a vizinhança já arrepiada com o teor dos acontecimentos.
Um belo dia no final da tarde o marido João descontrolado briga com a família, manda a filha mais velha sair de casa.
"- Maria, sai de casa agora!!!"
-Não pai, não pai...
"- Saí, antes que seja tarde, guria para ti também..(grita o pai totalmente enlouquecido)".
A menina sai correndo e nisso entra a mãe...E grita:
-Você está louco João?
-Louco você vai ver agora!!!
João saca um revólver e atinge a mulher Ana com três tiros certeiros.
A filha mais nova do casal assiste a tudo horrorizada; Ajoelha-se ao lado da mãe e chora gritando...
-Não pai, não faz faz isso com a mãe!!!
Já é tarde a mãe está morta. João sai sem rumo e vai até a casa dos cumpadres e avisa:
Matei a Ana, e a Lulu está lá com ela, a Lili mandei sair de casa, e agora vou me matar, chega desta pouca vergonha.
O homem sai rumo a um matagal, os vizinhos correm atrás e lhe imploram para que não o faça uma loucura dessa.
Tarde demais..O homem desfere dois tiros em direção a sua própria cabeça.
(...) silêncio...
Tarde demais João está morto. Os filhos assistidos pelos vizinhos.
História real com nomes ficícios.

Maria Clair e Melissa